Justiça aceita denúncia contra três profissionais pela morte da fotógrafa Roberta Corrêa
- Redação/Jornalismo Eitv
- 8 de mai.
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Biomédica, esteticista e cirurgião-dentista se tornam réus por homicídio doloso com dolo eventual; promotoria pediu prisão preventiva e suspensão profissional
(Foto Rede Social)

A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra três profissionais envolvidos na morte da fotógrafa cosmopolense Roberta Corrêa, ocorrida em outubro de 2023, após um procedimento estético conhecido como endolaser.
Com a decisão, Vanuza de Aguilar Takata (biomédica), Isabela Dourado Fernandes (esteticista) e Dr. Heliton José de Oliveira (cirurgião-dentista) passam a ser réus no processo.
Segundo a Promotoria, Roberta passou mal após receber anestesia para o procedimento e não resistiu. A biomédica e a esteticista foram denunciadas por homicídio doloso duplamente qualificado, com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Já o dentista foi incluído no processo por supostamente fornecer o anestésico utilizado na aplicação.
Além da aceitação da denúncia, o Ministério Público solicitou medidas cautelares: a retenção dos passaportes das denunciadas, a suspensão do exercício profissional e a prisão preventiva de Isabela Dourado, que, segundo o MP, continua divulgando e realizando procedimentos estéticos normalmente, mesmo após o caso.
A promotora responsável pela ação reforçou que houve ausência de assistência adequada à vítima, o que pode ter contribuído para o desfecho fatal.
A defesa de Vanuza Takata considerou a denúncia "desproporcional e incoerente", afirmando que a profissional seguiu os protocolos da biomedicina e agiu com rapidez nos primeiros socorros. Já a defesa de Isabela Dourado declarou que a inocência da esteticista será demonstrada no curso do processo, negando qualquer intenção ou aceitação de risco por parte da profissional. Ambas lamentaram a morte de Roberta e afirmaram colaborar com as investigações.
O Canal EiTV tentou contato com o cirurgião-dentista Dr. Heliton José de Oliveira, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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