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- Redação/Jornalismo Eitv
- há 2 dias
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O que muda (ou não) depois de sair do armário

Assumir-se alguém LGBTQIAPN+ é um baita passo — e, em cidades pequenas como Cosmópolis e tantas outras, pode ser mais desafiador ainda, dada a tendência interiorana ao conservadorismo.
Para algumas pessoas, o alívio de viver com mais verdade vem, infelizmente, acompanhado de medo, rejeição ou isolamento. Para outras, é o começo de uma liberdade transformadora. É inegável que, de uma forma ou de outra, haja uma grande transformação, com inúmeros cenários possíveis: dos melhores aos piores.
A saída do armário muda muita coisa: muda a forma como o mundo te enxerga, mas também como o indivíduo recém assumido se percebe individualmente e em sociedade. O preconceito ainda é muito real, mas cresce a cada dia uma rede de apoio, de escuta e de informação (algo imprescindível).
Sair do armário não é um dever ou um passo obrigatório na vida de ninguém — é uma escolha pessoal que deve ser respeitada. Cada história tem seu tempo e todas devem ser vividas dignamente. Que possamos construir, mesmo que com passinhos, uma sociedade onde ninguém precise esconder quem é ou por quem sente afeto para se sentir seguro ou amado, afinal não está na diversidade de sexualidades e gêneros a base para o amor com o próximo — sonhemos, então, com um mundo que não use delas para dividir as pessoas.
Por: Juh Brilliant (@juh_brilliant) – Autor independente dos livros O Menino das Meias, BRILHANTE?! e Amigas Para Sempre..., pedagogo e fotógrafo.
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