Operação apreende 314 celulares e 15 notebooks roubados ou furtados em Cosmópolis e região

Ação visa desarticular esquema de receptação de produtos roubados

(Foto Divulgação/Polícia Civil) 

Nesta segunda-feira (10), a Delegacia Seccional de Americana, com o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), realizou a terceira fase da Operação Big Mobile, uma ação destinada a combater a receptação de produtos roubados ou furtados no Estado de São Paulo.

A operação resultou na apreensão de 314 celulares e 15 notebooks com suspeita de roubo ou furto, além da prisão de três pessoas. As apreensões ocorreram em várias cidades da região, incluindo Cosmópolis, Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Artur Nogueira, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Monte Mor e Engenheiro Coelho.

Cosmópolis liderou o número de aparelhos apreendidos, com 96 celulares encontrados. Americana ficou em segundo lugar, com 78 aparelhos, seguida de Hortolândia (52) e Sumaré (20). A ação foi intensificada em locais estratégicos, como estabelecimentos comerciais, que foram fiscalizados pela polícia com base em levantamentos de inteligência. Em Hortolândia, 56 locais foram vistoriados, enquanto em Sumaré, 33 e em Santa Bárbara d'Oeste, 15.

A Polícia Civil, que tem trabalhado de forma rigorosa para identificar os proprietários dos aparelhos, explica que o principal método de rastreamento é a consulta ao número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) dos celulares apreendidos. Esse código funciona como um "RG" do aparelho e facilita o processo de devolução aos seus legítimos donos.

A operação envolveu cerca de 2,9 mil policiais e analisou mais de 1,5 mil boletins de ocorrência registrados entre janeiro e fevereiro deste ano. Durante a ação, os agentes focaram em locais estratégicos para onde celulares roubados ou furtados seriam levados, conforme indicações da inteligência policial. Além disso, a operação já resultou na prisão de 69 pessoas e na apreensão de mais de 10,7 mil aparelhos de origem suspeita.

A Polícia Civil segue com as investigações, e os aparelhos que apresentarem dificuldades para identificação, como os que estão quebrados, sem bateria ou bloqueados, serão encaminhados para o departamento de inteligência, onde serão analisados com o auxílio de softwares especializados para tentar quebrar a criptografia e extrair os números de IMEI.

Fonte: Tribuna Liberal